domingo, 11 de maio de 2014

Vista a minha pele

Imagine se ao invés do Brasil ter sido colonizado por Portugal, tivesse sido colonizado por um país africano. 

Imagine se dos países europeus, dominados pelos africanos, tivessem saído milhões de escravos brancos, embarcados em "navios branqueiros".

Imagine se os negros tivessem as melhores oportunidades de estudo e de emprego.

Se o padrão de beleza fosse cabelos crespos, lábios e narizes grossos. Se o "black power" e os "dread locks" fossem os penteados invejados.

Imagine se as principais atrizes, atores, modelos e apresentadores de tv fossem negros. 

Imagine se o rap, o samba e o hip hop tivessem o reconhecimento que hoje tem a ópera. Se a maioria dos médicos, advogados e executivos fossem negros. 

"Vista a minha pele" é um filme curtinho que vira o racismo pelo avesso e ilumina esse terrível preconceito ainda existente em nossa sociedade e expressado em espaços como A ESCOLA.

Para entender a Constituição dos Estados Unidos da América de 1787 e sua importância histórica

Vimos nas aulas anteriores  que a autonomia política foi uma característica importante das Treze Colônias da América do Norte. Vimos também a diversidade social e econômica da colonização, opondo principalmente o Norte com sua agricultura de pequenos proprietários e o Sul escravista.

A luta contra os ingleses pela independência uniu as Treze Colônias, tornadas Estados Confederados em 1777. Porém, esta união voltou-se  apenas a luta comum contra o inimigo inglês. Os interesses diferentes dos Treze Estados tornou a construção da unidade dos EUA uma tarefa muito difícil.

A Constituição dos Estados Unidos da América, promulgada em 1787 com a participação dos representantes de todos os Estados, foi uma obra política planejada pelos founding fathers (pais fundadores). Com a Constituição, formava-se uma autoridade política sobre TODOS OS CIDADÃOS dos treze estados.  Porém, esta autoridade FEDERAL (ou seja, acima dos estados) restringiu-se apenas aquilo sobre o que estava escrito na Constituição, o que já era muito (por exemplo, o direito de estabelecer impostos a serem pagos por todos os cidadãos). Os Estados continuaram  a ter autonomia para fazer leis sobre os outros aspectos da vida social.

Por este motivo, os estadunidenses possuem dupla cidadania, pois estão submetidos à Constituição dos Estados Unidos da América (que desde 1787 permanece a mesma, acrescentada de algumas  emendas)  e a Constituição de seu Estado. A pena de morte é um exemplo de como este sistema funciona. Dos atuais 50 estados, 36 ainda possuem a pena de morte, sendo que a forma de execução também  varia de estado para estado.




AS LEIS SÃO PRODUTOS DA HISTÓRIA. A Constituição dos EUA foi fruto deste conflito entre a tradição de autonomia dos estados e a necessidade de se criar um poder que os unisse.

        A HISTÓRIA TAMBÉM É UMA INVENÇÃO, E O PASSADO PODE SER APROPRIADO PARA ATENDER INTERESSES PARTICULARES.  A segunda emenda à Constituição, de 1791, que concedeu aos cidadãos estadunidenses o direito de portar e usar armas, pode ser explicado pela necessidade do governo dos EUA ainda enfrentar inimigos internos naquela época. Contava, portanto, com a ajuda de seus cidadãos para contê-los. Porém, nos dias atuais, em que as mortes por arma de fogo atingem números alarmantes nos EUA, OS FABRICANTES DE ARMAS DE FOGO  UTILIZAM A SEGUNDA EMENDA PARA IMPEDIR O CONTROLE SOBRE AS ARMAS DE FOGO, ARGUMENTANDO QUE ESTA REGULAMENTAÇÃO SERIA UM ATENTADO A LIBERDADE HISTÓRICA DOS ESTADUNIDENSES E UMA FORMA DO GOVERNO SE IMPOR AOS CIDADÃOS. 

      Como se trata de um tema legislado por uma emenda à Constituição, os Estados não possuem autonomia para fazer leis sobre e a venda e posse de armas de fogo

Para entender o poder da indústria de armas nos EUA, assistam o excelente documentário do estadunidense Michael Moore, Tiros em Columbine (2002). Este filme foi produzido após o massacre de Columbine, em que dois estudantes que sofriam bullying na escola compraram diversas armas e mataram 13 pessoas.

A Revolução de São Domingos (1791-1804)

1) Revolução

A ideia de Revolução surgida no século XVIII refere-se a transformação completa de uma determinada realidade social, econômica e política por meio de uma ação política. O novo substitui o antigo.
Revolução Francesa: o fim da monarquia absolutista e da sociedade de privilégios, substituída pelo governo do povo e a igualdade entre os homens.
Revolução Americana: o fim da dominação colonial inglesa e a emancipação política do EUA.
Revolução do Haiti: a abolição da escravidão e da dominação colonial francesa

2) A colonização.

A ilha Hispaniola foi encontrada pelos em 1492, quando Cristovão Colombo por lá aportou. Os espanhóis colonizaram a parte oriental da ilha, e na segunda metade do século XVII, a parte ocidental da  foi ocupada pelos franceses.
A colonização francesa de São Domingos  baseou-se  numa economia fundada  em grandes fazendas e no uso da mão de obra escrava. A exportação dos produtos tropicais  tornaram São Domingos a mais rica das colônias francesa.
Enquanto a elite branca da ilha vivia no luxo, os trabalhadores escravizados eram vítimas de maus-tratos, doenças e fome. Meio milhão de escravos eram dominados por trinta mil homens brancos.



                      Clique no mapa e veja a ilha onde está localizado o Haiti na América Central, ao sul de Cuba

3) A Revolução Francesa e os levantes escravos.

As tensões sociais na parte francesa da ilha aumentaram com a Revolução Francesa. A elite branca colonial, que não queria perder os privilégios do comércio, aliaram-se aos ingleses e monarquistas para combater os revolucionários.   A notícia da Revolução e da “Declaração dos Direitos do Homem  e do Cidadão” ( Artigo 1º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum.) também  animou  os escravos a se levantarem contra seus proprietários. De 1791 a 1794, os escravos, sem qualquer lideranças, abandonaram as plantações, queimaram engenhos e agrediram e mataram homens brancos.
Em 1792, após as tentativas dos aliados do rei Luís XVI de acabar com a Revolução, formou-se uma nova Assembleia Nacional Constituinte na França com o objetivo de preparar uma nova Constituição.  A Convenção foi dominada pelo partido radical da Revolução, conhecido como jacobino. Mais próximos dos interesses do povo, os jacobinos adotaram medidas radicais em prol da igualdade, dentre elas o fim da escravidão nas colônias francesas, decretada em 1794. Para compreender esta ação, é necessário saber que a Constituição Francesa de 1791 não estendia seus direitos e aqueles expressados na  “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” para suas colônias.

4) Toussaint d’Ouverture e a luta pela independência de São Domingos

A luta dos negros de São Domingos pela liberdade e independência foi liderada, a partir de 1794, por Toussaint d’Ouverture, filho de um chefe tribal africano que, como seu pai, recebeu de seu proprietário uma educação que a maioria dos escravos não tinha acesso. Instruído na língua francesa, Toussaint pôde ler algumas obras escritas pelos filósofos iluministas que falavam dos direitos universais da liberdade e igualdade. Estes ideais e sua formação levaram-no a ter um forte poder de influência sobre os outros escravos, e logo se tornou um general a liderar os escravos contra os franceses, os espanhóis (que tentavam ocupar a parte ocidental da ilha) e os ingleses (aliados das elites brancas da ilha).
Embora tivesse cometido alguns erros, como a tentativa de aliança com o imperador francês Napoleão Bonaparte, Toussaint este firme diante do exército de São Domingos até 1802, quando foi preso pelas forças francesas. Morreu na prisão em abril de 1803.
As lutas de independências prosseguiram, confrontando-se principalmente contra o esforço de Napoleão Bonaparte de recolonizar a ilha. Dirigida por outros líderes, como o líder militar Dessaline, um ex-escravo analfabeto, os negros de São Domingos proclamaram sua independência em 01 de janeiro de 1804, rebatizando o novo país com a denominação nativa de Haiti. Foi a segunda ex-colônia que alcançou a Independência, a primeira e única liderada por-escravos
A devastação da agricultura ocasionada pelas guerras, os obstáculos comerciais impostos pela França (que recusou-se a reconheceram sua independência) e as reparações aos ex-proprietários de escravos dificultaram muito o governo independente do Haiti, que lutou por muitas décadas contra a miséria e as guerras internas.
Porém, a revolução haitiana teve muito influência em sua época, animando os escravos em busca da liberdade e atemorizando as elites brancas e europeias nas outras colônias americanas, como o Brasil.

5) A Declaração de Independência do Haiti.

 Gonaïves, 01 de janeiro de 1804. Ano I da Independência

"Hoje, 01 de janeiro de 1804, o General Chefe, é acompanhado por generais e chefes  militares convocados a fim de tomar medidas tendentes à felicidade do país:   Depois de ter dado a conhecer aos generais reunidos sua verdadeira intenção de sempre  garantir aos nativos do Haiti um governo estável - o objeto de sua maior solicitude, o  que fez em um discurso conhecido por potências estrangeiras a resolução para tornar o  país independente, e de gozar da liberdade consagrada pelo sangue do povo desta ilha,  e, depois de ter reunido as suas opiniões, pediu a cada um dos generais reunidos o  pronunciamento de um voto para renunciar para sempre à França, para morrer ao invés  de viver sob sua dominação, e para lutar pela independência com seu último suspiro.
Os generais, imbuídos desses princípios sagrados, depois de terem dado a uma só voz a  adesão ao projeto manifesto da independência, juram ante a eternidade e ante todo o  universo para sempre renunciar à França e morrer ao invés de viver sob a sua  dominação”.

 (Ato de Independência do Haiti, extraído de http://www.historia.uff.br/nec/sites/default/files/Revolucao_Haitiana_e_a_Declaracao_dos_Direitos_do_Homem_e_do_Cidadao.pdf)

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Renascimento Cultural e Artístico (SÉCULOS XIV-XVI)

1) O berço: A Península Itálica

A Península Itálica em finais do século XV. 


2) Por que na Península Itálica?
a) O Mar Mediterrâneo era o principal centro do comércio europeu e as cidades italianas de Genova e Veneza dominavam esse comércio.

Gênova e Veneza eram as cidades mais ricas da Península Itálica dos séculos XIV-XVI. As linhas em verde e vermelho descrevem as principais rotas de comércio que ligavam estas cidades a outras regiões do Mar Mediterrâneo.


b)O aparecimento das Universidades laicas, formando especialistas para os “negócios humanos”. Durante a Idade Média, as Universidades foram dominadas pela Igreja, que detinham o domínio do monopólio da produção intelectual, ou seja, do conhecimento escrito.

c) O ensino nas Universidades laicas: O estudo das atividades humanas e mundanas: Poesia, Filosofia, Gramática, Matemática, História, Eloqüência (Retórica).

3) O Renascimento Cultural e Artístico: 

A palavra “renascimento” ou “renascença” foi empregada pela primeira vez em 1550 para expressar a renovação das artes que ocorria nas cidades italianas. Também referia-se a Idade Média como um período de decadência das artes e da cultura.

3.1) Características do Renascimento

a) O Humanismo: A crença nas possibilidades criativas do ser humano. A expressão escrita do Renascimento.

b) Antropocentrismo (“O homem é a medida de todas as coisas”): Ao contrário da Idade Média, em que a principal preocupação voltava-se ao conhecimentos das coisas divinas e colocava Deus como a fonte de todo o conhecimento (Teocentrismo), o Renascimento vai dar atenção ao conhecimento do humano e da humanidade.

c) A valorização do conhecimento e da arte greco-romana. (Classicismo)

d) A crença no poder da razão humana no conhecimento das coisas humanas e naturais (Racionalismo e Naturalismo)

4) O pensamento político renascentista

a) Nicolau Maquiavel (1469-1527): “O príncipe” (1513) e a arte de conservar o poder. O estudo do comportamento humano para a dominação do povo pelo príncipe.

b)Erasmo de Roterdã (1466-1536): “O Elogio da Loucura” (1511) - a crítica à corrupção da Igreja. Também defendia a liberdade do ser humano em diferenciar o “bem” e o “mal”. 

c) Thomas Morus (1478 – 1535): “A Utopia” (1516) – A defesa da tolerância religiosa.

Visão medieval do governo dos homens
Visão maquiaveliana do governo dos homens
“E, no mundo dos corpos, o primeiro corpo, isto é, o celeste, dirige os demais, por certa ordem da divina providência, e a todos os corpos os rege a criatura racional. [...] Também, entre os membros do corpo, um é o principal, que todos move, como o coração, ou a cabeça. Cumpre, por conseguinte, que, em toda multidão, haja um regente.” (São Tomás de Aquino, Do reino ou do governo dos príncipes ao rei de Chipre)

Deve o príncipe [...] fazer-se temer de forma que, se não conquistar o amor, fuja ao ódio, mesmo porque podem muito bem coexistir o ser temido e o não ser odiado. Isso conseguirá sempre que não tome os bens e as mulheres de seus cidadãos e de seus súditos e, em se  tornando necessário derramar o sangue de alguém, faça-o quando existir conveniente justificativa e causa manifesta. (Nicolau Maquiavel, O Princípe, 1513)


5) O estudo do corpo humano e da anatomia

a) O raciocínio matemático aplicado para descobrir as perfeitas proporções do ser humano, constituindo-se assim no modelo ideal de beleza.

Leonardo DA VINCI, O Homem Vitruviano (1492)

b) Diferente da Idade Média, onde a medicina considerava o corpo humano inviolável, o corpo humano passa a ser objeto de exploração e observação.

Leonardo DA VINCI, Estudo de Embriões (1509-14)

b) William Harvey (1578-1657): a descoberta do coração enquanto o responsável pela circulação sanguínea. Até então pensava-se que o fígado cumpria essa função.

6) As descobertas astronômicas

a) Nicolau Copérnico (1473-1543) : a teoria heliocêntrica (os planetas gravitam em torno do Sol) x a teoria geocêntrica (o Sol, a Lua e os planetas gravitam em torno da Terra. O universo é finito.)

b) A teoria heliocêntrica colocava em questão diversos dogmas da Igreja, como a finitude e hermetismo do universo e a associação entre ciência e teologia. Em obras posteriores a de Copérnico, Giordano Bruno (1548-1600) defendeu a infinitude do universo e a pluralidade dos mundos existentes. Morreu na fogueira do Tribunal da Inquisição por suas ideias.

 Representações dos modelos geocêntrico e heliocêntrico

7) A arte renascentista

a) De artesãos (aqueles que trabalham com as mãos) a artistas (a valorização da criação estética, ou da beleza das obras de arte)

b) O realismo na pintura e na escultura: a preocupação com a perfeição das formas humanas (anatomia).

c) A perspectiva e a tridimensionalidade: altura, largura e profundidade (o conhecimento de Geometria, Matemática e Óptica)

A ausência de profundidade na arte medieval.
Iluminuras da Bíblia da Hainburg, A anunciação, 1340.

Atente para os diversos planos existentes na pintura. A sensação de profundidade pôde ser representado devido ao estudo das proporções e da geometria. Nos rostos, a técnica artística permitiu representar a expressividade das feições.
Sandro Botticelli, A anunciação, 1489.

d) A arte também passou a ser símbolo de poder. A nobreza, o clero, grandes mercadores e banqueiros patrocinaram os grandes artistas.


A família Médici era uma das mais poderosas da cidade de Florença, na Península Itálica. Eles patrocinavam artistas e humanistas como Nicolau Maquiavel.
Agnolo BRONZINO, Cosimo de Médici em armas, 1550.



8) A invenção da imprensa
a)Até a invenção da imprensa, os livros eram imensos e escritos a mão pelo homens da Igreja. Ou seja, a Igreja controlava a produção do que era escrito e o escrito era pouco difundido. 


A produção de livros na Idade Média.



b)O tipo móvel inventado pelo comerciante alemão Johannes Gutemberg possibilitou a  maior produção e circulação de livros, fugindo assim  ao controle da Igreja Católica. O primeiro livro publicado na tipografia de Gutenberg foi a Bíblia em latim.



 O tipo móvel inventado por Gutemberg.




Gutemberg e a sua invenção.

A Bíblia de Gutemberg (em latim)

c)A difusão da leitura e a produção de livros nas línguas nacionais (espanhol, italiano, português, francês, etc.). A  produção de escritos durante a Idade Média era, em sua maioria, em latim.

domingo, 4 de maio de 2014

A Emancipação das Treze Colônias da América do Norte ou a “Revolução” Americana.

1) Introdução

Diferente da colonização portuguesa na América (Brasil), em que desde o século XVI a Metrópole estabeleceu um controle rígido sobre o comércio e a política da Colônia;  a colonização inglesa da América do Norte baseou-se na concessão de uma certa liberdade de comércio e de uma autonomia política às sociedades coloniais.

2) A colonização inglesa na América do Norte.

a) A colonização inglesa da América iniciou-se no início do século XVII e desenvolveu-se de forma diversificada. Enquanto as colônias do Sul se desenvolveram a partir de grandes produções agrícolas baseadas na cultura de um só produto para exportação; as colônias do Centro-Norte desenvolveram-se com base na pequena propriedade e no cultivo de diversos produtos.

b) Além de gozarem de certa liberdade econômica (comércio triangular), as Treze Colônias também possuíam  certa autonomia política, pois cada colônia se autogovernava a partir de uma assembleia, que era encarregada de elaborar leis, criar impostos e decidir como o dinheiro destes impostos seria utilizado.


                                             As Treze Colônias Inglesas da América do Norte. 

                                                          
  O comércio triangular
                                      
3) A autoridade contestada: a política mercantilista inglesa e a reação americana.

a) Os colonos não se sentiam representados pelo Parlamento britânico, onde não possuíam representantes. A partir de 1764, o Parlamento inglês buscou implantar políticas mercantilistas em suas colônias, taxando o comércio; além de atacar o direito das colônias de se autogovernarem.

b) Inconformados com os ataques britânicos, os colonos reagiram. Após a publicação das “Leis Intoleráveis (1774)” que, dentre outras medidas autoritárias,  fechou o principal porto da América do Norte (Boston), representantes de doze colônias promoveram o primeiro Congresso Continental, em que decidiram romper o comércio com a Inglaterra.

c) Em 1775, no Segundo Congresso Intercontinental, decidiram formar um exército colonial para lutar contra os Ingleses.

4) A Independência

a) Em 4 de julho de 1776, inspirado nas ideias iluministas, os colonos publicaram sua Declaração de Independência.

b) As guerras de Independência duraram de 1776 a 1781, quando o Exército colonial, com o auxílio da França, derrotou definitivamente os ingleses.

c) Em 1787, a Constituição dos EUA foi proclamada. Apesar de seguir algumas ideias iluministas, como a divisão dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), a escravidão permaneceu e os índios foram excluídos dos direitos garantidos pela Carta Constitucional.